quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mais uma planilha se inicia

Comecei a segunda fase do treinamento: tiros de velocidade. Tenho que ficar mais rápido!
Confesso que não é nada fácil. Se for para rodar e rodar e rodar, sigo em frente sem muitos problemas. Porém, quando tenho que melhorar a velocidade, aí complica um pouco.
Mas é nos tiros que "o filho chora e a mãe não vê".
Novamente, para firmar o hábito, saí bem cedo da cama e, às 5h40, já tinha começado a correr.
Foram 8 km de trote somando-se aquecimento e desaquecimento, 6 tiros de 1 km, com intervalo ativo de 40", e 2 tiros de 2 km, com intervalo ativo de 45".
Os tempos ficaram aquém do previsto, apesar do descanso do dia anterior (um alívio depois de 14 dias sem folga, hehehe). Faltou ritmo, ainda assim o tempo médio dos tiros foi de 3'25’’.
É o primeiro treino em ritmo forte após quase 3 meses, portanto, é natural que eu sinta dificuldade. Sempre tive bastante trabalho para me adaptar aos treinos de velocidade e reduzir meus tempos.
A breve história que li no livro do Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei, ilustra que o treino árduo é necessário para o desenvolvimento de uma habilidade.
É notória a destreza que possuía o grande piloto Ayrton Senna para guiar na chuva. Em entrevista, a sua irmã relatou que ele tinha medo de correr nessas condições.
Porém, sempre que chovia, ainda quando pilotava kart, ele ia para as pistas e voltava horas depois, todo encharcado e enlameado. Mais tarde, se tornou um campeão e praticamente imbatível na pista molhada.


Este primeiro treino de velocidade não me agradou nem um pouco. As pernas não subiram como deveriam, o cansaço pegou já no segundo tiro, mas o treino foi cumprido.
Fica a certeza de que o caminho é este e é possível evoluir. Vale sempre a estratégia dos mestres: encarar a dificuldade para torná-la uma virtude.
Beijos, minha linda.

Um comentário:

  1. MP, muito legal este teu texto.
    Saber que um capeão como você, tem dificuldade parecida com a de nós, meros mortais, com os treinos de tiros, é alentador, paradoxalmente.
    E tua histórinha do Ayrton Sena caiu como luva, como parábola incentivadora.
    Allez!!!
    Marie

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