quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Todos dizem eu quero correr, MP!

O MP possui uma dupla de admiradores que o faz aproveitar algum tempinho antes dos seus treinos em terras lapianas.
Tudo começou com o Carlos, meu sobrinho de 5 anos. Eu o influenciei um pouco, dei a ele medalhas e camisetas de provas e ele até brincou de “correr como a tia Vivi”. Mas nada se compara à euforia de correr com o MP.
Quando percebe que o MP vai treinar (ou, antes disso, já inicia uma grande campanha pelo treino), ele veste seu “uniforme” — devidamente parecido com o do seu grande inspirador — e se prepara para o evento.
A Carolina, que tem quase 3 anos, segue as passadas do irmão.
Então, o nosso corredor-mor comanda um animado treino infantil. Como tia muito orgulhosa, me apronto para a sessão de fotos.
E, assim, os pequenos corredores vão aprendendo com um grande corredor as primeiras passadas.

É preciso aquecimento.



Hidratação é fundamental.



Mas é necessário também treinar a pose da foto após a chegada. E tal pose pode ser bem-humorada ou revelar a seriedade com que se fez a prova.



Aliás, “cara feia” é algo que se espera de um corredor obstinado, afinal, ele sabe bem por que está ali naquela corrida.



E depois de tantas passadas, é só abrir um sorriso e comemorar!





Alongar também faz bem.



Claro, mais poses para o álbum do corredor são essenciais!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Retomando as passadas


Após longo tempo ausente, retorno com grande motivação, bons resultados e planos para um futuro próximo.
Neste ano, decidi experimentar novas sensações na corrida, então, participei de duas provas de 10 km em montanha e, depois, me aventurei na belíssima e terrível K42 Bombinhas Adventure Marathon – sobre ela falarei detalhadamente em outro momento.
Nessas “aventuras” longe do asfalto, contraí uma lesão na virilha, a qual, graças a Deus, com paciência, cuidados específicos e fé, consegui superar.
Retomei as passadas quatro semanas antes da Corrida Serra da Graciosa, porém, em função da proximidade do evento, meu técnico e eu consideramos mais adequado não participar da prova. Planejamos, então, finalizar o ano sem uma competição-alvo, mas somente com treinos específicos visando a Supermaratona de Rio Grande, em fevereiro próximo.
Na Maratona de Curitiba, decidimos fazer um treino longo de ritmo, entre 3min40s e 3mins45s, de 32 km, também visando os 50 km de Rio Grande.
Havia feito, em 6 de novembro, um treino de 32 km no percurso da maratona, no ritmo de 3mins48s/km, porém com a sobrecarga da semana.
Quando chegou o dia 21 de novembro de 2010, lá estava eu, alinhado na largada para a minha 10ª maratona em Curitiba, com o objetivo específico de buscar o ritmo determinado para o treino.
Neste ano, a largada para os homens aconteceu às 7h, o que ajudou a fugir um pouco do sol que viria com força no meio da manhã.
No horário marcado, soou a buzina e foi dada a largada. Muitos atletas iniciavam sua primeira corrida de 42,195 km – e bem preparados –, outros fizeram um treino razoável, porém tinham motivação de sobra para a prova. Todos mantinham olhar determinado, cuidando da passada, do movimento do braço, do relógio etc.
Na largada, tive a agradável companhia do meu amigo Varjão, que correu com a sua câmera, filmando a prova toda e registrou o início da minha corrida.
Estava me sentindo muito bem, tentei acompanhar alguns atletas nos trechos iniciais, mas estava difícil combinar ritmos, uns eram mais rápidos, outros mais lentos, então, mantive o meu ritmo.
Fechei o km 10 em 35min50s, o km 20 em 1min12min00s e segui, mentalizando aumentar o ritmo, pois faltavam apenas 12 km para o fim do meu treino.
Confesso que, lá no fundo, intencionava estar bem para seguir até o final da maratona, contudo, primeiramente, queria cumprir a minha missão naquele dia. E fiz dessa forma, chegando ao km 32 com o tempo de 1h56min35s.
Como o km 32 era bem em frente ao Shopping Cidade, lá na Vila Hauer, tão longe de casa, e percebi que estava bem, segui correndo, hehehe.
Tive o apoio de vários amigos pelo caminho, com água, repositor, aplausos. Minha linda e meu filho também me prestigiaram, foi muito bom.
Os quilômetros foram passando, mas ainda me sentia bem, assim, concluí a prova dando uma pequena aceleradinha na reta final, para fazer graça com os amigos da Trainer que festejaram a minha chegada. Que alegria!
O resultado final foi: 2h36min08s, vice-campeão da minha faixa etária.
Após a chegada, consegui andar normalmente e estava muito falante, experimentando a famosa endorfina, uma delícia. Foi uma prova marcante, com pouco desgaste e muito prazer.
Lembro que esta história começou no sábado à noite, quando a minha linda, dedicada e amorosa, preparou, para o meu “jantar de massas”, talharim com brócolis e um delicioso salmão – que estavam mara!
Foi mais uma maratona na carreira, um belo treino concluído e, agora, o foco é a preparação para 27 de fevereiro de 2011, quando, novamente, estarei em Rio Grande, buscando um ótimo resultado.
É bom escrever e “maratonar” novamente por aqui.
Saúde e bons treinos!
Beijos, minha linda.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A escalada do Morro do Sertão


Após uma breve hibernação, finalmente, retomo as atividades da corrida. Desde meados de março, venho tratando uma lesão na panturrilha, após uma queda durante o treino.
Neste ano, planejei alterar um pouco “os ares” e resolvi experimentar novas aventuras. Já participei da minha primeira corrida de aventura, em Morretes, no mês passado. Fui vice-campeão da prova e quase morri em meio a tanta lama e subidas, além, é claro, de me encantar nas belas trilhas e tomar um delicioso banho de cachoeira.
Parabéns ao Willian, amigo e grande campeão da prova!
No dia 24 de abril, participei do Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis, e escolhi, para a minha corrida, o famoso Morro do Sertão, tão temido e admirado.
A equipe que integrei participou da prova na categoria aberta mista. Foi composta por 5 homens e 3 mulheres, atletas escolhidos a dedo pelo coordenador da equipe, Emerson Comiran. Todos, além de ótimos corredores, formamos um time de companheiros.
Falando brevemente sobre a prova, saímos na liderança da nossa categoria desde o primeiro trecho e fomos abrindo vantagem ao longo da competição, enfrentando garoa, areia fofa, subidas íngremes e muitas gargalhadas.
Corri um trecho de 5 km logo no início da prova e, bem mais tarde, veio o Morro do Sertão, classificado pela organização da prova como OMD – “o mais difícil”. Preferi rebatizá-lo de “o mais divertido”, hehehe. Achei melhor pensar assim...


Havia pedido opiniões e dicas, lido textos sobre o morro na internet, visto fotos e vídeos para tentar me preparar. Enfim, chegou a minha hora! Na área de transição do posto 19, peguei o bracelete das mãos da Érli, que desbravou vários quilômetros de areia fofa, dali corri uns 300 metros pela areia e virei à direita, numa trilha estreita, que seguia por um asfalto praticamente plano. Tinha ouvido falar que o morro começava após o km 3 e já sentia um friozinho na barriga, uma vontade imensa de subir logo, de uma vez por todas.


Enfim, teve início um pequeno aclive, que aumentava suavemente em curva, com 50% da área em barro mole, que criava uma segunda sola de argila no tênis, e os outros 50% como um escorregador natural, uma superfície barrosa, lisíssima, ótima para prática de esqui. Lá fui eu, conhecendo aquilo tudo, subindo, virando, subindo, virando, o coração já na boca, os passos cada vez mais curtos, o batimento aumentando, umas deslizadas, derrapadas, então, a primeira descida, que alívio; brevemente, pensei, acabou o morro! Ledo engano, era só olhar em volta e à frente para ver que estava longe do fim. O declive era forte e o piso continuava daquele jeitão, 50/50, era só escolher: escorregar ou grudar no chão! Depois da descida, outra subida íngreme após a curva, quase interminável, depois, outro declive. Novamente, pensei, agora é o fim; que nada, ainda outro tope me aguardava. A paisagem era do jeito que gosto, mata fechada dos lados, muito ar fresco e um desejo determinado de não me permitir andar. Por vários momentos, me flagrei correndo a 7min30s/km, com batimento próximo de 185 bpm, sem andar, hehehe. Depois de um sobe e desce, resolvi desistir de tentar adivinhar o fim do morro. Os quadríceps e as panturrilhas foram duramente castigados e já davam sinais de fadiga, quando, finalmente, me deparei com uma das mais belas paisagens que já testemunhei. Lá do cume do Morro do Sertão, se vê praticamente toda a Ilha de Florianópolis. A linda praia e o mar azul se misturaram, então, ao sentimento de missão cumprida. Ufa, subi o temido Morro do Sertão!
Epa, quem roubou o chão?! Isso mesmo, erroneamente, achei que subir seria o problema, porém, a descida é tão ou mais dura que a subida. O terreno seguia liso e pesado e, agora, com outros ingredientes, a fadiga que me tomava e o declive muito acentuado deixavam aquilo parecido com o fim de uma montanha russa. Tive quase que me agarrar às cercas laterais para não empacotar no chão. Usei as pernas como freios e, assim, segui até o final da longa descida; no asfalto, corri ainda 4 quilômetros para concluir o meu trecho.


Foi uma experiência memorável, finalizei os 15 quilômetros em 1h00min25s. Estava em êxtase, satisfeito com o meu desempenho, por ter vencido mais esta etapa e por ter resistido, sem andar e sem sentir a dor da lesão na panturrilha. Que alegria!
Por fim, a nossa equipe foi a campeã da categoria com larga diferença. Ainda batemos o recorde da prova na categoria e ficamos com o 3º lugar geral. Valeu muito a pena!
A endorfina, a alegria, o companheirismo, as novas amizades, a superação.
Próxima parada: K42, em Bombinhas (SC), no dia 22 de maio de 2010.
Beijos, minha linda.

Fotos de Emerson Zanoni

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Missão cumprida


Outros 50 km finalizados com sucesso!
A prova em Rio Grande teve elevado grau de dificuldade. O calor e a alta umidade do ar prejudicaram o rendimento dos participantes. Esse detalhe pode ser comprovado no tempo de prova dos atletas, se comparado ao do ano anterior, e também pelo significativo número de desistentes. Foram 266 inscritos e apenas 176 concluintes.
Com relação ao meu rendimento em particular, testifico que treinos não faltaram, porém, como foram realizados, em sua maioria, pela manhã ou no final da tarde e, muitas vezes, sob chuva, não consegui atingir uma preparação adequada nas condições em que a prova foi disputada, com calor de aproximadamente 29º C e grande dificuldade para resfriamento do corpo.
Por volta do km 12, percebi que as circunstâncias da corrida seriam bastante adversas, então, reduzi o ritmo para seguir até o final, e consegui!
O pace não ficou nem próximo do que foi planejado e treinado, porém, cada prova tem sua história e, nesta, a vitória consistiu em concluí-la.
Muitas vezes, somos obrigados a mudar a estratégia traçada para uma competição durante o seu próprio desenvolvimento, para se adequar às condições que se apresentam, e foi o que aconteceu na XVII Supermaratona Cidade do Rio Grande.
Apesar do tempo alto na prova, fiquei satisfeito por tê-la finalizado.
Foi uma batalha, quilômetro a quilômetro, mas deu tudo certo.


No meio do percurso, pensei até em não treinar mais para maratonas, que era uma loucura, no entanto, ao final, meu pensamento mudou: está lançado um novo desafio, para que, em 2011, o resultado seja melhor.
Em vários momentos, me lembrei de toda a torcida e dos pensamentos positivos dos amigos que acompanham a minha história. Tudo isso me deu forças para seguir e não desanimar.
Os incansáveis Tchê e Vera, sua mãe, fizeram o apoio sob o sol escaldante, indo e vindo, sendo verdadeiros anjos que apareciam sempre com o gelzinho e a água gelada, naquele deserto de retas intermináveis, entre Rio Grande e a Praia do Cassino.
Agradeço a todos, de coração, pelo apoio e a torcida.
Beijos, minha linda.

Lista dos primeiros colocados


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Felicidade


A felicidade é percebida de várias formas.
No olhar alegre da mulher que recebe o seu amado no retorno do trabalho, sempre com um sorriso nos lábios e um abraço caloroso como saudação.
No riso largo da criança de família humilde, que, finalmente, numa ensolarada manhã de Natal, ganha o presente tão desejado.
Também no primeiro passo vencido, do atleta obstinado que, ignorando os sinais emitidos por seu corpo cansado pela sequência de treinos, o qual clama por mais alguns momentos de desfrute daquele repouso gostoso da manhã, levanta-se para mais uma sessão exaustiva de treinos.
Sexta-feira 12 de fevereiro foi o último dia de treino forte antes da prova almejada: a Supermaratona de Rio Grande! A planilha previa 15 km pela manhã e 14 km no final da tarde.
A indecisão no leito resultou em atraso. Não restaram muitas opções, era correr ou correr. O treino, normalmente efetuado no Parque Barigüi, teve seu local alterado, pois, para realizá-lo no parque, são adicionados 4 km de trote leve, uma vez que o terreno na saída de casa é acidentado, não sendo possível já iniciar o treino no ritmo programado.
A agenda do dia estava apertada. Os treinos precisavam ser concluídos rapidamente para dar conta do trabalho na gráfica.
Então, a corrida foi reduzida à pista da Praça Oswaldo Cruz, com muita areia e curvas fechadas. A praça fica a mil metros de casa, percurso que serviu como aquecimento para o treino.
O corpo, ainda sonolento, dava sinais de que o melhor era voltar para casa e dormir um pouco mais, porém, já desconfiava que seria feito exatamente o contrário. Aquecido, alongado e motivado, dei início à correria.


A pista tem 280 metros seguindo-se a sua borda externa, o que me obrigou a dar 54 voltas para concluir os 15 km programados. Para cumprir o ritmo solicitado, de 3’30” por km, percorri cada volta em aproximadamente 58 segundos.
As voltas foram se sucedendo, o corpo esquentando e as pernas decidiram cooperar. Apesar do grande número de voltas e do terreno arenoso, gosto de treinar na pista pela regularidade ritmada que é possível manter volta a volta. Consegui me concentrar nos movimentos, na frequência das passadas e na postura dos ombros, do queixo e dos braços.
A alegria de ter saído do conforto para iniciar o treino – mais um arrematado –, se somou a outro grande momento de felicidade, olhar para o cronômetro e observar que o ritmo foi ainda melhor do que o esperado.
Passei os 5 km com 17’17”, os 10 km com 34’10” e os 15 km finalizei com 51’18”, perfazendo um ritmo médio de 3’25” por km.
Apesar de ter sido um bom treino, havia ainda outro a ser realizado, no mesmo dia, no final da tarde. Mais 14 km me aguardavam.
Então, após outro dia de trabalho animado na empresa, voltei à mesma pista de areia para finalizar o dia de treino, que havia começado bem.
Confesso que a satisfação do resultado obtido pela manhã, contrastava com certa preocupação de, talvez, ter gasto toda a energia no primeiro embate, restando apenas moleza e peso nas pernas sobrecarregadas para o derradeiro treino vespertino.


Sem dar muita margem às dúvidas, iniciei as voltas próximo das 19h, ainda com sol. A nova rodagem programada era de 14 km em ritmo médio de 3’40” por km; algo em torno de 1’05’’ por volta (280 m), sendo necessárias 50 voltas para fechar o percurso.
O treino em pista ajuda no quesito concentração do atleta, pois se trata de algo repetitivo, no qual é preciso manter toda a atenção, o que é muito exigido no momento da competição. Vale lembrar: 50 belos quilômetros de asfalto, paralelepípedo e areia.
Ao final das 50 voltas, nova surpresa, outra vez o cansaço e a exaustão deram lugar à felicidade da conclusão vitoriosa de mais um treino duríssimo.
Os 14 km foram corridos em 49’47”, num ritmo médio de 3’33” por km. Levando-se em conta a corrida da manhã, um feito bastante satisfatório, afinal, foi fechada esta etapa de treinos.
O ciclo “ou vai ou racha” está quase concluído. Falta agora o fechamento com chave de ouro, o dia da prova, o teste derradeiro, que irá confirmar a eficácia das intermináveis sessões de treinamento, realizadas nas manhãs, tardes, noites e madrugadas desde dezembro.
Tenho a consciência de que usei o meu máximo nos treinos, lutando sempre contra a vontade do meu corpo, buscando forças em cada lembrança de treinos finalizados e do carinho daqueles que me apoiam e torcem pelo meu sucesso.
Obrigado ao meu treinador, pelos treinos, pelo incentivo e pelo apoio. Obrigado à Ana e à Priscila, do Saúde Pilates, pelo zelo e pelo profissionalismo. Obrigado ao Teixeira, da Fit Premium Batel, onde realizo minhas séries de musculação.


Sem esquecer toda a gentileza e apoio diários cedidos pela minha fiel companheira de todas as horas, que, entre outros cuidados, prepara, diariamente, deliciosos sanduíches para os meus lanchinhos ao longo do dia e sempre me recebe com aquele sorriso nos lábios.
Agora, a poucos dias da competição, reduzo as cargas de treino e intensifico o descanso e a mentalização de cada percurso da prova.
Até lá e torçam por mim.
Beijos, minha linda.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Treino até em cima de água

Seu belo braço se esticou em minha direção, repetindo o gesto generoso que me dedicou nas outras voltas. A mão segurava firme um pequeno copo com deliciosa água mineral geladinha e também trazia entre os dedos um envelope de carboidrato em gel, sabor chocolate, o meu preferido. No seu rosto, podia ver uma expressão cortês, típica de quem, com amor e cuidado, oferece algo a um sedento.
Era, então, minha quarta volta no alagado Parque Barigui, que, naquela manhã de sábado nublado, exigia ainda mais esforço dos corredores e passantes que se aventuravam em circular pelas suas ciclovias, invadidas pelas águas do lago.




Em alguns trechos, tive que correr pelas ruas do entorno do parque; em outros trechos, inevitavelmente, atravessei um pequeno riacho que se formou na pista e cobria os pés e alcançava a canela, nos quais, consequentemente, havia muita lama escorregadia.
Foi um treino muito bom. Recebi o apoio da minha companheira de sempre, nos treinos e na vida, me entregando água, carboidrato e muito carinho, e, também, o clima ajudou, a manhã nublada deixou tudo menos difícil.
A meta era uma pirâmide decrescente de ritmos, como tenho feito normalmente, que ficou assim:
10 km – 36min20s – 3min38s/km
20 km – 1h11min27s (10 km em 35min07s) – 3min30s/km
30 km – 1h46min57s (10 km em 35min30s) – 3min32s/km
35 km – 2h05min02s (5 km em 18min05s) – 3min36s/km
O resultado final não foi exatamente o que havia sido planejado, porém, em função das dificuldades adicionais que se apresentaram, o treino foi bastante satisfatório.
Agora, cada vez mais próximo do momento da largada, este treino serviu para atribuir mais confiança, para indicar que estou no caminho certo, mas que é necessária ainda mais atenção a outros pontos do treinamento, como alimentação, alongamento, sono e descanso, pois uma prova se decide nos detalhes.
Graças a Deus, em mais uma bela manhã curitibana, tive saúde, fôlego e muito apoio para cumprir mais uma etapa importante do treino rumo aos 50 km.
Beijos, minha linda.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Os corredores se divertem

Num treino em ruas lapianas, a Amora serelepe acompanha o MP por alguns metros.
No km 32 da Maratona de Curitiba, sorrisos abertos ou mais comedidos.
Na meia maratona e no apoio aos atletas, alegria companheira.
Na Corrida do Parque Tingui, apenas contentamento.
No Revezamento das Nascentes, entre um trecho e outro, muita diversão.
Não há outro jeito: os corredores se divertem!



































segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Um belo treino no Barigui

A semana passada foi intensa, teve treino intervalado com séries de
10 x 1 km e 3 x 2 km, rodagens, musculação, Pilates, muito trabalho e, infelizmente, não restaram tempo e inspiração para os relatos no blog.
No sábado, 23, fiz um treino no belo Parque Barigui.
A planilha previa 21 km em ritmo médio para fechar bem a semana.
A ordem era clara: trabalhar um ritmo crescente nessa distância, dividindo o treino em três partes.
Na primeira parte, a indicação era um compasso mais tranquilo, o qual consegui manter sem maiores problemas.
O segundo trecho já começou a “pegar”. O sol deu o ar da graça e, um tanto cansado dos primeiros 7 km, tive ainda que melhorar o ritmo em 5 segundos/km nesse segundo intervalo, o que também deu certo.
Então, iniciei o derradeiro trecho de 7 km. O sol já se mostrava por inteiro no céu, eram aproximadamente 10h e a ciclovia estava recheada de caminhantes, o tráfego se mostrava complicado.
No segundo trecho, foi difícil aumentar a velocidade e, no terceiro, a determinação era reduzir mais 5 segundos no ritmo a cada quilômetro.


Sabia o que deveria fazer. Sem mirar as dificuldades, fortaleci as passadas e empreendi um ritmo ainda mais intenso após a marca do km 14. Não tinha muita noção de quanto tempo iria aguentar, mas o meu objetivo era manter aquele ritmo pelo máximo que suportasse, talvez por apenas 2 ou 3 km. Tinha a convicção de que se deve sempre tentar, não ter medo de fracassar, não ficar inerte.
Os quilômetros foram passando e a mente lutou contra as mensagens de cansaço que vinham das pernas, com muita autossugestão e pensamentos positivos para enxotar os maus desejos de reduzir, desanimar, desistir.
No último quilômetro, fiz mais força e puxei o ritmo, pois queria muito alcançar o tempo cobiçado, então, cheguei! Que alegria!
O resultado do treino foi este:


Graças a Deus, mais um belo treino foi realizado num momento importante da preparação.
Estou me aproximando da hora da prova e o caminho está sendo traçado, passada a passada.
Beijos, minha linda

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010