segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Final de semana na atividade


O fim de semana foi de treino puxado. No sábado, um belo dia de sol, estava previsto um treino médio de 18 km, que iniciei às 8h40 no Parque Barigui.
Apesar do cansaço da semana, consegui segurar um ritmo bom e fechei o treino em 1h03min. Não foi nada fácil, mas quem disse que seria.
Ainda nesse dia, aconteceu o café de confraternização da Trainer Assessoria, lá mesmo no parque. Cada membro da equipe levou um lanchinho e fizemos um grande piquenique. Após o treino suado, foi uma bela recompensa comer tortas, bolos, frutas e tomar sucos deliciosos.
Quem participou do piquenique também foi a Amora, minha cachorrinha e da Vivi. Estava toda animada para conhecer o parque e, como esperado, adorou, brincou e correu muito – sim, ela é uma corredora.
Já no domingo, conforme as previsões, o dia começou lindo, com o sol brilhando forte desde os primeiros momentos da manhã.
Como também não poderia deixar de ser, mais um treino me aguardava, pois, já cantou Cazuza, "o tempo não para".
Levantar da cama é uma vitória, deixar o leito confortável e a companhia agradável da mulher amada, trocar o abraço gostoso das manhãs preguiçosas de domingo pela dureza do asfalto negro, pela irregularidade e maciez da grama molhada e sentir o suor escorrendo pelo rosto durante as subidas e descidas, no caminho até o parque.
Para firmar essa troca, só mesmo olhando fixamente em direção ao alvo, de outra forma, a tendência é desistir.
Contudo, finalizei mais um treino: 17 km no ritmo de 4'15"/km, treino leve em comparação com o que já foi feito até aqui. O batimento cardíaco foi de 145 bpm. Corri na grama do Parque Barigui, que, nos ensolarados dias de domingo, fica ainda mais belo.
Claro, o treino teve seu tempero. Lá pelo km 14, um pouco antes de sair do parque rumo à Praça do Japão, ponto final do percurso, pisei numa raiz de árvore e torci completamente o pé direito. Estava distraído, olhando para frente, pensando na vida e, de repente, aquela dor, uma fisgada quase rompedora de ligamentos. Porém, graças a Deus, consegui continuar correndo e, aos poucos, a dor foi se extirpando, então, concluí o treino. Quando cheguei em casa, coloquei gelo no pé e ele já está melhor; foi apenas um susto.
A cena mais interessante do treino de domingo foi a de um belo cão, um pit bull preto, que corria alegremente ao lado do seu dono. Até aí nada demais. Porém, o cão corria sobre a mureta de proteção de uma das pontes do Parque Barigüi, que tem no máximo 20 cm de largura. O cão não parecia nem um pouco “preocupado” com a possibilidade de cair na pequena cachoeira abaixo da ponte e passava incólume pelo estreito local.
Nesta segunda-feira, não há treino. É dia de merecido descanso para recarregar as baterias. Mas a semana promete!
Beijos, minha linda.

2 comentários:

  1. MP, tás me saindo um corredor/escrivinhador extremamente inspirado.
    Também, com tua musa!!!!!Não haveria de ser diferente.
    Muito legais teus textos.
    Acho que vais fazer sucesso.
    Parabéns
    Marie

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  2. Realmente o nosso atleta maior está inspiradissimo. O texto está maravilhoso,esta "parceria doméstica"realmente é inspiradora.

    elizete

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